Tribuna do Interior

Tocantins, Quinta-feira, 28 de março de 2024.
21/04/2018 - 10h55m

Cacildo Vasconcelos é condenado por nepotismo após empregar filha, genro e sobrinha

G1 Tocantins 
Divulgação google
Ex-prefeito de Arraias é condenado por nomear parentes próprios para cargos de comissão
Ex-prefeito de Arraias é condenado por nomear parentes próprios para cargos de comissão

O ex-prefeito de Arraias Cacildo Vasconcelos foi condenado por improbidade administrativa. Enquanto esteve à frente da Prefeitura de Arraias, na região sudeste do Tocantins, ele nomeou parentes dele e dos secretários para cargos em comissão. O político teve os direitos políticos suspensos por três anos e deverá pagar multa.

Conforme o Tribunal de Justiça do Tocantins, o ex-prefeito alegou que não se atentou ao fato de que o nepotismo atingia também parentes por afinidade e qualquer grau de parentesco de servidores de confiança.

Entre as contratações feitas pelo prefeito estavam uma filha dele, o genro e uma sobrinha. Segundo ele, os parentes tinham qualificação técnica para as funções e eram pessoas de confiança.

Ainda conforme o TJ, alguns dos parentes foram exonerados depois do início das investigações, mas a filha e a sobrinha do ex-prefeito continuaram trabalhando.

Além de ter os direitos políticos suspensos, Vasconcelos não poderá fazer contratos com o serviço público por três anos. Ele ainda pode recorrer da sentença.

Segundo o  G1 ligou para o prefeito, mas as chamadas foram encaminhadas para a caixa de mensagens.

Outros casos

Investigações sobre nepotismo são comuns em muitas prefeituras do estado. Em fevereiro deste ano, por exemplo, o ex-prefeito Jesus Benevides foi condenado pela Justiça por contratar parentes para a administração pública enquanto governava São Miguel do Tocantins, no Bico do Papagaio. Ele ficou à frente do município por dois mandatos, entre 2005 e 2012, e nesse período empregou irmãos e cunhados, além de parentes de secretários do município.

Em 2017, o Ministério Público pediu o afastamento do prefeito de Nova Olinda, José Pedro Sobrinho (PTB) também por nepotismo. Ele é investigado por empregar esposa, filha, nora e cunhada em cargos públicos do primeiro escalão.

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