A riqueza do artesanato tocantinense se faz presente na Capital Federal, com a participação de artesãos do Estado na 9ª edição da Feira do Artesanato Brasileiro. O evento, que começou nesta quarta-feira, 29, se estende até o próximo dia 2 de abril, das 16 à s 23 horas, no Pavilhão de Exposições do Parque da Cidade, em BrasÃlia (DF).
Por intermédio da Secretaria do Desenvolvimento Econômico, Ciência, Tecnologia, Turismo e Cultura (Seden), oito artesãos, sendo seis individuais e duas entidades representativas, foram selecionados mediante concorrência via edital, e estão representando a diversidade do artesanato regional em um estande destinado ao Estado na Feira.
Superintende de Desenvolvimento da Cultura da Seden, Noraney de Fátima Fernandes está presente no evento e reforçou a importância, para o Tocantins, de ter seus artesãos e produtos artesanais divulgados em eventos desta natureza. "Esta é uma importante vitrine para a cultura do Estado que, apesar de jovem, traz uma bagagem imensa, que precisa ser levada ao conhecimento do público. Assim como o capim dourado, que já ganhou o mundo, o Tocantins tem muito mais a oferecer, e é isso que nossos artesãos vieram mostrar aqui", frisou.
No estande, é possÃvel conferir a beleza de peças de diversos formatos e matérias-primas, tais como miniaturas em casca de cajazeira, instrumentos musicais em cerâmica e pele de animal, gravuras, esculturas e entalhes; jarros, cestas e colares, brincos e pulseiras de capim dourado e seda do buriti; cestarias de fibra de buriti, mandalas, jogos americanos, além de artes em madeira, com peças como pilão, cabides e farinheiro. Além de divulgação, o espaço também é de comercialização das peças.
Os artesãos tocantinenses presentes no evento são Marcio Bello dos Santos, de Porto Nacional; Raimundo Carneiro Soares, de Pium; Lúcia de Carvalho Gomes, de Palmas; Tereza Alves dos Santos, de Taquaruçu (Palmas); e Josias de Sousa Menezes, de Gurupi. Além deles, participam representantes do Centro Cultural Kâ??yjre â?? A.I.K, de Goiatins; e a Associação Dianapolina de Artesãos (ADA), de Dianópolis.
As despesas com transporte de ida e volta das mercadorias foram custeadas pela Secretaria, conforme destacou Núbia Maria Cursino Machado, coordenadora do Programa do Artesanato Brasileiro (PAB) no Estado.