Em Araguaína, Paulo Sidnei diz que, com pacote anticrise, governo está "fechando a porta do inchaço" - Tribuna do Interior

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Tocantins, Sexta-feira, 19 de abril de 2024.
30/08/2015 - 20h39m

Em Araguaína, Paulo Sidnei diz que, com pacote anticrise, governo está "fechando a porta do inchaço"

Gláucia Mendes 
Foto: Gláucia Mendes
Rogério Silva, Hebert Brito e Paulo Sidnei durante entrevista coletiva em Araguaína nesta sexta-feira
Rogério Silva, Hebert Brito e Paulo Sidnei durante entrevista coletiva em Araguaína nesta sexta-feira

Gláucia Mendes

O secretário estadual de Articulações Políticas, Paulo Sidnei, afirmou em Araguaína que, com as Medidas de Governança que o Executivo anunciou esta semana, o governo está "fechando a porta do inchaço". "Ninguém será demitido, mas será ajustada a folha, não haverá mais contratações, pelo menos até o fim do ano", disse o Sidnei. Ele, o secretário geral do Governo, Hebert Brito, e da Comunicação, Rogério Silva, atenderam a imprensa de Araguaína na manhã desta sexta-feira, 28, para explicar o pacote anticrise.

Sobre os aumentos de impostos previstos pelas medidas, Sidnei disse que não tem nada definido ainda. Segundo ele, na reunião do governador Marcelo Miranda (PMDB) com os empresários, na quarta-feira, 26, houve apenas "as primeiras negociações" e "trocas de ideias".

Mais aberta possível

Sidnei explicou que, assim que as propostas estiverem definidas, serão convertidas em projetos de lei e enviadas à Assembleia Legislativa, onde serão discutidas. "O governo quer discutir com todos os segmentos, da maneira mais aberta possível", garantiu o secretário.

Rogério Silva também defendeu amplo debate das propostas com a sociedade. "A imprensa será a porta-voz para levar para todos o que estamos discutindo para buscar melhorias para o Estado. � importante a sociedade participar", afirmou.

Sem recursos

Os três secretários ressaltaram que o governo não tem mais recursos para investimentos porque o que entra de impostos está sendo gasto no custeio da máquina do Estado. Por isso, a ideia de redução da estrutura organizacional e o aumento de receitas.

O secretário geral do Governo, Hebert Brito, explicou que o problema não é só do Tocantins, mas do Brasil, e que, para resolver, são necessárias medidas urgentes.

Com o pacote anticrise, a expectativa do governo é zerar um déficit atual de R$ 300 milhões.

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