Tribuna do Interior

Tocantins, Quinta-feira, 28 de março de 2024.
06/07/2017 - 16h22m

Marcelo Miranda assina decreto que declara risco de desastre ambiental em sete municípios

Cláudio Paixão/Governo do Tocantins 
Fotos: Frederick Borges/Governo do Tocantins
A assinatura do Decreto ocorreu durante solenidade em que foram apresentadas às ações desenvolvidas pelos órgãos estaduais na prevenção, combate e fiscalização contra os focos de incêndios
A assinatura do Decreto ocorreu durante solenidade em que foram apresentadas às ações desenvolvidas pelos órgãos estaduais na prevenção, combate e fiscalização contra os focos de incêndios

O governador Marcelo Miranda assinou na manhã desta quinta-feira, 6, Decreto de Emergência Ambiental que declara situação de risco de desastre ambiental resultante de queimadas e incêndios florestais em sete municípios tocantinenses. A assinatura ocorreu durante solenidade realizada na sala de reuniões do Palácio Araguaia, em que foram apresentadas às ações desenvolvidas pelos órgãos estaduais na prevenção, combate e fiscalização contra os focos de incêndios.

Conforme o Decreto, os municípios de Formoso do Araguaia, Lagoa da Confusão, Lizarda, Novo Acordo, São Felix, Pium e Ponte Alta do Tocantins serão os contemplados por estarem localizados próximos a regiões de áreas protegidas e por registrarem os maiores índices de focos de queimada no Estado. "Esses são municípios que nos preocupam e que merecem uma maior atenção no desenvolvimento das ações de combate e prevenção de queimadas", destacou o governador Marcelo Miranda.

Força Tarefa

Segundo Marcelo Miranda, o Estado, junto com os demais parceiros está se unindo para diminuir os índices de queimadas no Tocantins. "Hoje [quinta, 6], o que nós temos aqui é uma força tarefa formada por várias instituições do governo estadual, federal e instituições parceiras. Força tarefa que irá dar resposta para a situação que estamos vivendo. Estamos empenhados em redobrar nossa atenção para esse problema", disse.

A secretáriadeEstado do Meio Ambiente e Recursos HídricosMeire Carreira, destacou que esse trabalho em conjunto está aliado ao uso de tecnologias. "Nós trabalhamos a temática da fiscalização e monitoramento das queimadas o ano inteiro. Desde 2015 estamos investindo em imagens de satélites de alta resolução. Temos a Plataforma de Compartilhamento de Informações, uma ferramenta que já está funcionando e que a atualização é feita por meio de análise de imagens resultantes do mapeamento via satélite de todo o território do Tocantins", explicou.

Parceiros

O trabalho conjunto para a execução das ações de combate e prevenção a incêndios florestais e queimadas, conta com a Secretaria de Estado do Meio Ambiente e Recursos Hídricos (Semarh), o Instituto Natureza do Tocantins (Naturatins), a Defesa Civil, o Corpo de Bombeiros, o Exército, o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), e outros órgãos afins.

Para o superintendente estadual do IbamanoTocantinsLucas Santos Costa, é muito importante essa mobilização, já que o Tocantins figura entre os estados com maiores índices de queimadas. "Precisamos realmente unir forças para mudarmos esse cenário. Só por meio dessa força tarefa, com o uso das tecnologias, que um dia vamos trabalhar um Tocantins sem queimadas. O Ibama está à disposição do Estado", disse.

Investimentos

A Semarh investiu cerca de R$ 500 mil, em convênio com o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), na Plataforma de Compartilhamento de Informações. As imagens capturadas possibilitam monitorar de forma efetiva e robusta não só as queimadas, mas também o desmatamento no Estado. Esse instrumento dá mais condições de atuação na fiscalização destes crimes ambientais.

Outro investimento na ordem de R$ 500 mil, já licitados, é para o aparelhamento do Centro de Monitoramento Ambiental e Manejo do Fogo (Cemaf), localizado em Gurupi. Os recursos advêm de convênio com o Banco Mundial, por meio do Programa de Desenvolvimento Regional, Integrado e Sustentável (PDRIS). Eles serão utilizados na aquisição de equipamentos de Tecnologia da Informação e de instrumentos para a implantação de um laboratório; um veículo; e um drone para monitorar as queimadas e incêndios florestais.

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