A primeira movimentação do prefeito licenciado de Palmas, Carlos Amastha (PSB), pelo interior, como presidente interino da Frente Nacional de Prefeitos (FPN), foi um fiasco. A avaliação é de lÃderes da região sudeste, por onde Amastha passou o final de semana. "Prometeram uma bomba e dispararam um traque", comparou um lÃder local, que preferiu não ser identificado.
Assessores de Amastha foram antes para tentar agenda reunião dele com prefeitos, mas nenhum o recebeu. Cada gestor deu uma desculpa e todos rejeitaram reunião com o pré-candidato a governador do PSB. Além disso, a FNP não representa os prefeitos de cidades pequenas, mas apenas daquelas com mais de 200 mil pessoas. Os municÃpios menores são representados pela Confederação Nacional dos MunicÃpios (CNM), à qual é filiada a Associação Tocantinense de MunicÃpios (ATM), que é, portanto, a legÃtima defensora dos interesses dos prefeitos do Estado.
Com nenhum prefeito disposto a recebê-lo, Amastha tentou os adversários locais. Também não teve sucesso. Nenhum grupo de nenhuma das cidades do sudeste quis acompanhá-lo. Assim, o pré-candidato do PSB teve com se contentar com a companhia de vereador de seu partido e até de uma ex-secretária municipal.
Rojões e carro de som
As lideranças locais contam que o fracasso da primeira visita de Amastha pelo interior ficou ainda mais evidente em Dianópolis, cidade-sede do sudeste e onde o PSB tem o prefeito, Padre Gleibson. O grupo convidou a população para a reunião com carros de som pelas ruas e disparou uma grande bateria de rojões, mas não conseguiu atrair mais do que 30 dianopolinos, considerando aà os polÃticos e assessores que acompanhavam Amastha.