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Tocantins, Sexta-feira, 29 de março de 2024.
17/03/2017 - 12h43m

Polícia Civil de Taguatinga (TO) conclui inquérito sobre a morte da adolescente Silvana Barbosa, ocorrida em janeiro

Com informasções do AMT Notícias 
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A Polícia Civil da cidade de Taguatinga, sudeste do Tocantins, concluiu o inquérito policial sobre a morte da adolescente Silvana Barbosa, de 14 anos, assassinada no dia 09 de janeiro de 2017, durante uma festa no estacionamento da feira central da cidade.
Segundo o delegado responsável pelas investigações, Wanderson Queiroz, tão logo a Polícia Civil soube do homicídio, a equipe de agentes saiu às ruas para coletar informações e arrolar testemunhas. 
O delegado contou que muito embora a autoria do crime pairasse sobre a adolescente E.T.O, de 17 anos, foi necessária a instauração de inquérito policial para investigar a dinâmica dos fatos, os motivos do homicídio e também a suposta participação da mãe da adolescente infratora no assassinato.
Ao esclarecer a dinâmica do crime, o delegado explicou que no dia dos fatos ocorreram três brigas envolvendo adolescentes.
A primeira entre a vítima Silvana Barbosa e uma amiga da menor infratora.
Na sequência, uma confusão envolvendo a adolescente E.T.O e a vítima e depois outra confusão com a infratora.
Ainda de acordo com o delegado, ao perceber que a vítima menor havia lhe ferido na briga anterior, a adolescente partiu para cima de Silvana Barbosa, com diversos golpes de faca. 
A vítima menor foi socorrida, mas não resistiu aos ferimentos e morreu no hospital.
A reportagem do AMT Notícias questionou ao delegado por que a adolescente não foi presa.
A autoridade explicou porque, primeiramente, não foi apreendida em flagrante e, após iniciadas as investigações, ela se apresentou espontaneamente, assistida pela defensoria pública local.
O delegado também disse que a hipótese de participação da mãe da menor E.T.O no crime foi descartada, após ouvidas mais de 20 pessoas, entre elas as testemunhas que estavam com a vítima no momento dos ataques.
Ficou provado que a mãe da adolescente não participou do crime. 
Por isso, o delegado pediu arquivamento do inquérito policial e extraiu cópia para confecção de procedimento chamado boletim de ocorrência circunstanciada, que foi encaminhado ao Promotor de Justiça para que ele tome as medidas cabíveis à infração cometida pela adolescente E.T.O.

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