O prefeito de Arraias (TO), Hermam Gomes de Almeida, no sudeste do estado, baixou um decreto, nesta terça-feira (15), obrigando todos os contaminados com Covid-19 no município a usarem pulseiras de identificação e controle.

Segundo o decreto, o paciente que der entrada em qualquer das unidades de atendimento de Saúde do Município, apresentando sintomas, ou por qualquer outro motivo que venha a ser considerado suspeito de contaminação de Covid-19, será declarado em condição de isolamento.

E, por isso, receberá uma pulseira de identificação e controle; amarela, em casos de pacientes suspeitos, ou vermelha para casos confirmados por meio de testagem clínica ou diagnóstico laboratorial, especificamente para segurança e controle do caso.

"Depois de confirmado o diagnosticado de contaminação por COVID-19, o paciente deverá permanecer isolado e permanentemente identificado com a Pulseira de Identificação e Controle, durante todo o tratamento e até a alta Clínica", assinala o decreto.

Ainda segundo o documento, a condição de isolamento, se residencial ou hospitalar, será determinada pelo médico responsável, mediante avaliação do quadro clínico geral do paciente e a retirada da pulseira somente poderá ser autorizada pelo médico responsável, por ocasião da alta clínica.

"Caso haja a ruptura acidental da Pulseira de Identificação e Controle, o paciente deverá solicitar imediata substituição a fim de que sejam evitadas as sanções pertinentes."

Alta gigantesca de casos de Covid

O uso da pulseira em Arraias (TO) chega em um momento muito delicado da pandemia no município, onde os casos deram um salto gigantesco.

Nesta terça-feira (15), a cidade, que possui cerca de 10 mil habitantes, tem 150 casos confirmados de Covid-19 e ainda 87 pacientes suspeitos de estarem contaminados. Ou seja, mais de 230 pessoas com potencial poder de transmissão.

Em Arraias (TO), já morreram 9 pessoas.

Pior, muita gente da comunidade não está dando a mínima importância para a pandemia e pouca ação individual faz, a exemplo de não se aglomerar, de não fazer festas, confraternizações, visitas e passeios familiares.

Porém, na hora que a doença ataca, é a primeira a apedrejar os órgãos de saúde do município em busca de socorro.