Tribuna do Interior

Tocantins, Sexta-feira, 26 de abril de 2024.
18/09/2017 - 12h43m

Professores de Aurora do Tocantins deflagram greve por tempo indeterminado

Rodrigues di Sousa 
Divulgação

O Sindicato dos Trabalhadores em Educação de Estado do Tocantins (Sintet) mobilizou a categoria, que decidiu entrar de greve a partir do último dia 14 por tempo indeterminado.

Os profissionais efetivos que trabalham em sala de aula entrarão em greve por tempo indeterminado, diz o comunicado divulgado pela entidade.

O motivo, segundo o Sintet, é a indignação da categoria que "esgotou toda a paciência diante do descaso, a falta de respeito e a total falta de compromisso do prefeito Aloílson Cardoso "Caçula" (PTB)". 

Ainda de acordo com os dirigentes sindicais, o que mais causa indignação é que a valorização profissional era prioridade nos discursos do então candidato a reeleição. 

"No entanto, mais de nove meses se passaram após a posse para o segundo mandato, e não há qualquer sinal de que o nosso Plano de Cargos Carreira e Salários seja uma realidade nas nossas vidas. 

Nossa reportagem ouviu o prefeito Caçula, e segundo ele a crise vivida pelo municípios brasileiros desde 2014, se agravou ainda mais com a crise política nos escândalos que parece cada dia mais amplo com a Lavajato e agora com a delação da JBS, dificultando ainda mais as condições dos municípios de atender a categoria neste momento.

Aloílson Caçula reafirmou ainda seu compromisso com a valorização dos servidores municipais, em especial com os servidores da Educação, mais foi taxativo em dizer que não seria irresponsável em criar um Plano de carreira e salário sem que os municípios tenha condições de cumprir e com isso prejudicar as contas do município até mesmo os demais servidores com atraso nos pagamentos.

Ele alegou ainda que o sindicatos estadual da categoria está utilizando de ato político para colocar a população contra sua administração, mas que só fará o que está ao alcance de sua administração, reafirmando seu compromisso em voltar as negociações assim que a crise dê uma trégua.

Nada contra o direito de greve, mas eu como jornalista acredito ser inoportuno uma greve no momento em que vivemos a maior crise econômica da história, materializada pela crise moral provocada pela classe política do planalto central.
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