Tribuna do Interior

Tocantins, Sábado, 27 de abril de 2024.
20/04/2017 - 16h33m

Professores e coordenadores do ensino especial de Dianópolis recebem formação continuada

Núbia Daiana Mota/Governo do Tocantins 
Governo do Tocantins
O curso evidenciou a importância de utilizar novas técnicas na abordagem dos conteúdos no atendimento especializado
O curso evidenciou a importância de utilizar novas técnicas na abordagem dos conteúdos no atendimento especializado
  • Com o tema Ludicidade no Desenvolvimento do Aluno com Deficiência, o curso evidenciou a importância de utilizar novas técnicas na abordagem dos conteúdos no atendimento especializado

Visando aprimorar a sistemática do atendimento educacional especializado, a Diretoria Regional de Educação (DRE) de Dianópolis realizou, nos dias 18 e 19 de abril, formação para os professores que atuam nas salas de recursos multifuncionais e coordenadores pedagógicos das escolas estaduais e municipais de Dianópolis.

Com o tema Ludicidade no Desenvolvimento do Aluno com Deficiência, o curso evidenciou a importância de utilizar novas técnicas na abordagem dos conteúdos no atendimento especializado. Os profissionais receberam orientações sobre o acolhimento individualizado e o em grupos, realizados nas Salas de Recursos. A ação foi realizada em parceria com a secretaria de educação da cidade.

"A formação continuada é um mecanismo de fortalecimento da prática de ensino para aperfeiçoar a gestão da sala de aula, com foco na inclusão de todos os alunos atendidos. Nosso objetivo principal é dar condições aos estudantes para que tenham sucesso na aprendizagem", destacou a técnica da Educação Especial, Gabriela Almeida Araújo.  

As salas de recursos multifuncionais são espaços que funcionam dentro das escolas e que atendem os alunos com deficiência ou altas habilidades. Além de frequentar as aulas nas turmas regulares, o atendimento especializado permite, a estes estudantes, um reforço do aprendizado de acordo com as especificidades de cada estudante.

O aluno cego ou com problemas de visão, por exemplo, além de aprender a ler e escrever em Braille, pode usar uma lupa eletrônica para ampliar o tamanho da letra no computador. O estudante surdo tem acesso a filmes traduzidos na língua de sinais. Já o que tem dificuldades motoras pode utilizar um teclado de computador adaptado para ele.

Segundo a diretora da DRE, Jane de Cássia Maciel, as salas de recursos "complementam o processo de ensino da sala de aula regular e visam eliminar barreiras que dificultam o aprendizado dos alunos com deficiência", disse.

Avaliação

Para a professora Neide Maria Brito de Oliveira, que atua na Sala de Recursos da Escola Estadual Joca Costa, a troca de experiências de encontros como este permite "refletir as práticas cotidianas e aprender novas estratégias para a melhoria no desenvolvimento do ensino especial, assegurando a inclusão dos alunos com deficiência", avalia.

A professora Valdenice Menezes da Silva França atua há três anos na sala de recursos da Escola Municipal São José. Para ela, a formação viabiliza a atualização profissional que, segundo ela, é necessária para acompanhar os alunos de forma adequada. "Adquirir novos conhecimentos acerca das deficiências é fundamental para melhor orientar os alunos e as famílias. Estes momentos nos auxiliam e enriquecem as aulas, tornando um ambiente acolhedor, atrativo o que contribue para o desenvolvimento destes estudantes".

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