Tocantins, Sexta-feira, 26 de abril de 2024.
O Sindicato dos Trabalhadores em Educação do Tocantins (Sintet) organiza nesta quinta-feira, 27, assembléia geral da categoria para definir os rumos do movimento grevista, iniciado no dia 5 de junho. O presidente da entidade, José Roque Santiago, disse ao CT que a diretoria não analisou a última proposta do governo, mas esta deve ser apreciada pelos professores.
"A assembléia será realizada para tomar a decisão e a que for tomada pela base nós vamos acatar", disse José Roque Santiago. Apesar de estar marcada para quinta-feira, a partir das 14 horas, a assembléia ainda não tem local definido. O presidente do Sintet voltou a afirmar que a proposta do governo "não mostrou avanços".
Em relação ao processo que corre na Justiça contra a greve, José Roque Santiago informou que não há novidades e analisou que a liminar contra o movimento paredista não deve influenciar na decisão dos professores. "Estamos acostumados com este tipo de pressão psicológica em toda greve. E nós temos dito isso à Justiça, que deveria ver a situação com mais seriedade. Como é que dá uma liminar unilateralmente, sendo que não tem esclarecimento nosso. � só por que o governo disse? Por isso achamos que o Judiciário é maldoso com a categoria", afirmou.
Ã?ltima proposta
A nova oferta do Executivo, apresentada na quinta-feira, 20, reduz o prazo para pagamento das progressões de 2013 para cinco parcelas entre os meses de agosto e dezembro de 2015. Anteriormente, este valor, que soma mais de R$ 6,6 milhões, seria pago em seis parcelas.
Outra mudança trazida na proposta do governo foi com relação ao passivo gerado com as progressões do ano de 2014, que gira em torno de R$ 15,6 milhões. Inicialmente proposto para iniciar o pagamento em janeiro de 2016, a nova tratativa prevê a antecipação da primeira parcela do pagamento para dezembro de 2015. Desta forma, mantidas as quatro parcelas do pagamento, o governo propôs que este seja feito nos meses de dezembro, janeiro, fevereiro e março.
Termos mantidos
A incorporação de 5.030 professores, referente ao ano de 2014, o que acarreta em um impacto de mais de R$ 4,2 milhões na folha de pagamento, será dividida em duas vezes, entre setembro e outubro de 2015, da mesma maneira como estava na proposta anterior. Outra proposta que ficou mantida foi com relação às progressões de 2015 que serão incorporadas e suas diferenças pagas nas folhas de agosto a dezembro de 2016.
