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Tocantins, Sexta-feira, 19 de abril de 2024.
05/05/2017 - 17h57m

Agrotins 2017: Volume de negócios cresceu 8 vezes a partir de 2011

DANIEL MACHADO DE PALMAS 
foto: SecomTO/Arquivo
Para este ano, o governo do Estado espera que a feira movimente cerca de R$ 600 milhões, 34% a mais do que o registrado em 2016
Para este ano, o governo do Estado espera que a feira movimente cerca de R$ 600 milhões, 34% a mais do que o registrado em 2016

A Agrotins (Feira de Tecnologia Agropecuária) mudou de patamar nos últimos seis anos. De uma feira estadual de negócios agropecuários, o evento cresceu e é o mais importante da Região Norte do País no setor. E o grande salto, em tamanho e principalmente em volume de negócios, se iniciou em 2011, quando Dilma Rousseff assumia seu primeiro mandato como presidente da República e Siqueira Campos voltava ao comando do Palácio Araguaia.

Conforme relatórios disponibilizados pelo governo do Estado no Portal da Agrotins em 2011 a feira já começava a mostrar números de volumes de negócios muito maiores que nas edições anteriores. Com 180,84 milhões, o montante era 163% superior ao computado na edição de 2010. Em 2012, o valor subiu para R$ 325,70 milhões e, em 2013, já ultrapassava a marca de meio bilhão de reais, com R$ 515,43 milhões, mais de oito vezes superior a 2010.

Embora o Tocantins seja um Estado com vocação para agropecuária e com muitos produtores rurais interessados em fazer negócios, a movimentação financeira de uma feira de grande porte é diretamente ligada ao poder público, pois a maioria das operações é feita com crédito disponibilizado pelos bancos. Neste sentido, Caixa Econômica Federal, Banco do Brasil e Banco da Amazônia ampliaram as ofertas de crédito na feira nestes últimos anos, provocando o crescimento.

GESTORES NO PERÍODO

Mesmo sendo adversários políticos, pelos números parece que, ao menos para a Agrotins, Dilma e Siqueira atuavam em parceria constante. Em 2015, primeiro ano de gestão de Marcelo Miranda, o volume de negócio seguiu em alta, com R$ 606,33 milhões. A baixa ficou para 2016, ano de crise política e econômica, que culminou com a saída de Dilma Rousseff do poder pela via do impeachment. Além disso, 2016 foi um ano de quebra de safra no Estado. Naquele ano, a feira movimentou R$ 451,41 milhões.

Para este ano, o governo do Estado espera que a feira movimente cerca de R$ 600 milhões, 34% a mais do que o registrado em 2016.

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