Tribuna do Interior

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17/01/2018 - 16h28m

Amastha diz que será mais fácil recuperar o Tocantins do que foi resgatar Palmas

T1 Noticias 
Divulgação

Encantado com as potencialidades hidroagrícolas e turísticas da região Sudeste do Estado, onde esteve em movimentação política no final de semana que passou, o prefeito de Palmas, Carlos Amastha, disse ao T1 Notícias por telefone, na manhã desta segunda-feira, 15, que considera que será mais fácil recuperar o Tocantins do que foi resgatar Palmas do abandono administrativo que a encontrou. "Não fui ao Sudeste fazer campanha, né? Fui fortalecer meu partido e fazer diagnóstico", disse ele em resposta a quem acha que sua passagem pela região não reuniu muita gente.

 

"Estas pessoas acham que fui atrás de prefeito? Que esta é a política que faço? Não, estão enganadas. Fui conhecer a região, os projetos, o potencial. Por quer depois que souber o que posso fazer como governador, aí sim, vou prometer e você sabe que se prometo, eu cumpro", avaliou.

 

Visitando o projeto Manuel Alves, ao lado de seu secretário de Agricultura, Roberto Sahium, Amastha afirmou que o projeto só está funcionando por que os empreendedores decidiram tocar sem a participação do governo. "Não deram conta de implantar direito 5 mil hectares, e são 20 mil. Imagina aquilo tudo lá funcionando como deve ser? Vai ser um espetáculo", argumenta.

 

O prefeito disse que foi à região acompanhado de Sahium - "que foi quem implantou o Manuel Alves e o Tamborá"; de Cristiano Queiroz Rodrigues, ex-presidente da Agência Municipal de Turismo, que ficou entusiasmado com o potencial turístico; de Luiz Teixeira, que ajudou a implantar os hospitais da região Sudeste. "Fui com minha equipe fazer um diagnóstico, e lógico, visitar e ouvir os companheiros. Voltei muito impressionado. Todas as reuniões foram muito boas, muito produtivas", afirma Amastha.

 

Descaso em Paranã

 

O prefeito de Palmas e pré-candidato a governador fez uma crítica dura ao governo do Estado pela falta de cumprimento do compromisso de pavimentar os 7 km que faltam na estrada que dá acesso a Paranã. "Isso é falta de compromisso. Promessa do governador Marcelo Miranda de outro mandato ainda. Saiu Marcelo, voltou Siqueira, saiu Siqueira voltou Marcelo e não fizeram sete quilômetros? Brincadeira isso, né? Por que se é uma obra grande você licita, mas se são sete quilômetros você coloca as máquinas do Estado lá e faz. Brincadeira de mau gosto isso, né?", disparou.

 

Segundo Carlos Amastha, neste período em que visita as diversas regiões do Estado, ele não está preocupado em reunir multidões, nem em ir atrás de líderes tradicionais da política no interior. "Vou fortalecer meu partido. Passei para ver dois ou três prefeitos e dar um abraço nos que pediram que fizéssemos a visita, nada mais", conta.

 

A campanha que pretende fazer é diferente, finalizou.

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