Após reunião com a ministra Kátia Abreu (Agricultura, Pecuária e Abastecimento), o Ministério da Administração de Qualidade, Supervisão, Inspeção e Quarentena da China (AQSIQ) autorizou sete novas plantas frigorÃficas brasileiras a exportar carne para o paÃs asiático. Três são de carne bovina, duas, de suÃna, e duas, de frango.
Entretanto, nenhuma é do Tocantins. Conforme o Norte Agropecuário já informou, o Tocantins tem hoje nove frigorÃficos de carne bovina com inspeção federal. Desses, cinco unidades têm capacidade estrutural, sanitária e técnica para serem habilitados a vender para o exterior. Os empreendimentos buscam a habilitação.
CLIQUE AQUI E LEIA MAIS SOBRE EXPORTAÃ?Ã?O DE CARNE
O ministério não informa quais são as empresas. Segundo a Associação Brasileira de ProteÃna Animal (ABPA), as novas unidades habilitadas para embarques de aves são de Goiás e do Paraná. Já as duas habilitações para suÃnos estão localizadas no estado de Santa Catarina. As novas unidades se somarão à s 29 plantas frigorÃficas exportadoras de carne de frango e 6 de carne suÃna atualmente autorizadas a embarcar produtos para o mercado chinês.
Das sete plantas, uma aguardava a habilitação desde 2012 e as demais conseguiram a autorização após a inspeção realizada pelos chineses em junho deste ano. A expectativa é de que cada estabelecimento exporte de US$ 18 milhões a US$ 20 milhões por ano.
O ministro da AQSIQ, Zhi Shueing, e a ministra Kátia Abreu destacaram a relação de confiança mútua entre os dois paÃses e se comprometeram a manter contato frequente com o objetivo de melhorar o fluxo de informações e ampliar o comércio bilateral.
Os dois paÃses firmaram ainda compromisso em agilizar a habilitação por amostragem de grupos de plantas e estabeleceram cronograma de trabalho para a análise dos demais estabelecimentos que aguardam autorização para exportar.
UNIDADES
A ministra anunciou que o Brasil habilitará 18 estabelecimentos chineses de pescados e dois de tripas para exportar ao Brasil, com vistas a negociar abertura recÃproca para as plantas frigorÃficas brasileiras que aguardam autorização.
"Quero agradecer a confiança que o governo chinês deposita no Brasil", afirmou a ministra ao chefe da AQSIQ. "Sabemos que geralmente as relações comerciais são de frieza e pragmatismo, mas acredito em laços de amizade e confiança para termos um relacionamento duradouro", completou Kátia Abreu, destacando o trabalho permanente que o Mapa tem feito para garantir a inocuidade dos alimentos e a sanidade dos animais e plantas brasileiras.
"Tem muito prazer em ouvir que o Brasil cuida do controle e da qualidade dos seus produtos. Concordo que o desenvolvimento do nosso comércio só ocorrerá com confiança mútua", respondeu Zhi Shueing. (Com informações do Mapa)