Deu zika no palanque do Espaço Cultural de Palmas durante a abertura da mobilização contra o mosquito Aedes aegypti, na manhã deste sábado, 13. O prefeito da Capital, Carlos Amastha (PSB), estava visivelmente irritado com o governador Marcelo Miranda (PMDB), conforme três testemunhas ouvidas pelo blog. Segundo elas, Amastha impôs restrições à presença de Marcelo na solenidade.
"Primeiro não queria que ele fosse, depois, que não subisse ao palanque e, por fim, não queria que governador discursasse", contou uma das fontes, que estava no palanque.
Segundo as testemunhas, foram os ministros da Agricultura, Kátia Abreu, e do Trabalho e Presidência Social, Miguel Rosseto, quem intercederam para convencer o prefeito a abrir o microfone para o governador. Aà veio outro problema. As testemunhas disseram que Amastha queria fugir ao protocolo de cerimônias, que deixa a autoridade maior, no caso Marcelo, para usar a palavra por último. Amastha queria fechar o evento com a sua palavra. Mais uma vez todos voltaram a intervir e foi mesmo o governador quem fechou a solenidade.
COMEÃ?OU NESSA SEXTA
As testemunhas da zika desta manhã afirmam que a irritação do prefeito teria começado nessa sexta-feira, 12, durante a solenidade com o ministro do Esporte, George Hilton, para discutir a passagem da tocha olÃmpica por Palmas. Amastha primeiro teria exigido que o evento ocorresse em espaço definido pela prefeitura, o que o Ministério do Esporte não aceitou.
Quando se definiu que seria mesmo no Palácio Araguaia, depois de até o deputado federal César Halum (do mesmo partido do ministro, o PRB) interceder, o prefeito não aceitava comparecer se a vice-governadora e pré-candidata a prefeita da Capital, Cláudia Lelis (PV), sua adversária polÃtica, estivesse presente, conforme o blog divulgou em primeira mão. Com Cláudia presente, portanto, Amastha não foi. Ao CT, ele disse que sua ausência foi por causa dos preparativos para a mutirão contra o Aedes.