Depois do secretário de Estado da Administração, Geferson Barros, ter recebido o comando de greve da Saúde na quarta-feira, 20, foi a vez do secretário da Saúde, Samuel Bonilha, se reunir com o presidente do Sindicato dos Servidores em Saúde do Estado do Tocantins (Sintras), Manoel Miranda.

Na manhã desta segunda-feira, 25, o secretário ouviu as demandas do sindicato e destacou que o governo do Tocantins está aberto ao diálogo, lembrou das dificuldades financeiras e ressaltou também o empenho da gestão em oferecer as melhores condições de trabalho.

"Mais uma vez estamos recebendo o sindicato, ouvindo as demandas e nosso objetivo é buscar soluções. Não queremos que a greve continue, não queremos que a população seja prejudicada de forma alguma e para isso vamos fazer tudo o que estiver ao nosso alcance", destacou.

Manoel Miranda também reforçou que o objetivo da reunião é buscar entendimento. "Não queremos mais discutir condições de trabalho da forma como está sendo feita até agora. O servidor da saúde tem que debater o que é possível fazer para melhorar o atendimento. Queremos ser, também, responsáveis por essas condições de trabalho, porque mesmo se nós recebermos todos os nossos direitos (financeiros), ainda assim, não vai adiantar. Todos têm que ter sua responsabilidade e se ficarmos só reclamando, será uma briga que não vai chegar a lugar nenhum", disse o presidente.

Uma nova reunião ficou agendada para esta terça-feira, 26, às 16 horas no gabinete do secretário.

Também participaram da reunião desta segunda o subsecretário de Estado da Saúde, Gustavo Bottós, superintendente de Administração e Logística Especializada da Sesau, Adriana Victor, a superintendente de Políticas de Atenção à Saúde da Sesau, Maria Gleyd Brito Chianca, diretor hospitalar, Afonso Piva Santana, além do gerente de Recursos Humanos do Sintras, Raimundo Moraes, e Valéria, do comando de greve.

Com a Secad
Na quarta-feira, representantes dos grevistas da saúde foram recebidos pelo titular da pasta, Geferson Barros. Na ocasião o governo propôs pagar dois meses de adicional noturno atrasados na folha de janeiro e manter o pagamento normal do mês. Quanto às outras reivindicações dos servidores só retomaria as negociações após o fim da greve.

Contudo, os grevistas em assembleia rejeitaram a proposta do governo. Para a categoria, as medidas contemplam apenas parte das reivindicações.

Na época, com apitos, buzinas e faixas os servidores gritavam "boas condições de trabalho contribuem para um serviço mais eficaz do servidor e melhor atendimento a população; exigimos melhores condições de trabalho nos hospitais do estado; governador não rasgue nosso PCCR e pague nossos direitos: Progressão, adicional noturno e insalubridade, o manifesto também foi realizado em frende da Secretaria de Saúde (Sesau). (Com informações da ascom da Sesau)