Tribuna do Interior

Tocantins, Quinta-feira, 25 de abril de 2024.
25/10/2015 - 19h20m

JMPI na Arena I: Mostra Cunhã Porã exalta a beleza das guerreiras indígenas

Vania Machado / Agência Brasil 
Fotos Marcelo Camargo/Agência Brasil
Mostra Cunhã Porã exalta a beleza das guerreiras indígenas (Fotos: Marcelo Camargo/Agência Brasil)f
Mostra Cunhã Porã exalta a beleza das guerreiras indígenas (Fotos: Marcelo Camargo/Agência Brasil)f
  • Cunhã Porã Nova Zelândia (Fotos Marcelo Camargo/Agência Brasil)
  • Cunhã Porã Brasil (Fotos Marcelo Camargo/Agência Brasil)
  • Cunhã Porã Mongólia (Fotos Marcelo Camargo/Agência Brasil)
  • Mostra Cunhã Porã exalta a beleza das guerreiras indígenas (Fotos: Marcelo Camargo/Agência Brasil)

A palavra Cunhã Porã, vem guarani e significa mulher bonita. Este foi o nome dado à mostra de beleza indígena realizada na noite deste sábado, 24, na Arena I dos Jogos Mundiais dos Povos Indígenas (JMPI), que acontecem até o próximo dia 31, na Capital do Tocantins.

 

A beleza da mulher indígena brasileira e estrangeira chamou à atenção do público que vibrou à medida que as modelos adentravam na passarela montada no meio da arena, cercada pelos parentes indígenas. Mas engana-se quem pensa em se tratar de um concurso de beleza. Até poderia ser, mas o objetivo da mostra é apresentar ao público a diferença dos trajes adotados por cada etnia, os adereços e pinturas corporais.

 

O ator Marcos Frota apresentou a mostra que iniciou com o desfile de oito indígenas Pataxó, da Bahia. As saias, tops e cocares foram desenhados pela designer Ludmila Pataxó.

 

Penas, fibras, miçangas, palhas e sementes são materiais adotados pela maioria das etnias brasileiras, e são aplicados em saias, colares e cocares. Os corpos pintados recebem outros adereços como faixas coloridas nos braços e pernas. Chama a atenção, o cocar em capim dourado utilizado pela modelo Xerente. A guerreira Xavante tinha o corpo todo pintado de vermelho.

 

Entre as estrangeiras, a representante da delegação do Panamá exibia um colar dourado. Simpática, a indígena da Mongólia agradecia os aplausos. As Maori, da Nova Zelândia, fizeram coreografia especial para ocasião, mostrando raça e força.

 

O evento teve ainda uma apresentação musical da delegação da Mongólia e encerrou com um indígena Kamayurá carregando a tocha acompanhado por guerreiros da etnia Gavião com arco e flecha. Todos se direcionaram a Pira dos JPMI e fogos de artifício encerraram a noite, encantando o público presente.

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