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12/09/2015 - 19h12m

Kátia Abreu é cotada para assumir Casa Civil no lugar de Mercadante, diz Folha

jornal Folha de S.Paulo. 
Foto: ABr
Com Dilma, Kátia Abreu, que poderia sinalizar um apelo de paz aos peemedebistas
Com Dilma, Kátia Abreu, que poderia sinalizar um apelo de paz aos peemedebistas

A ministra da Agricultura e senadora tocantinense, Kátia Abreu (PMDB), é cotada para assumir o comando da Casa Civil no lugar do petista Aloizio Mercandante. A informação é do jornal Folha de S.Paulo.

Segundo o jornal, na reformulação da equipe do Palácio do Planalto em estudo pela presidente Dilma Rousseff, o PT não quer perder a Casa Civil, hoje nas mãos de Mercadante.

Segundo a Folha apurou, o partido da presidente aceita e até estimula a troca de Mercadante, mas quer ver no seu lugar o ministro da Defesa, Jaques Wagner, nome preferido do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

Conforme a Folha revelou nessa sexta-feira, 11, Dilma estuda até um nome de fora do PT para ocupar a Casa Civil.

De acordo com o jornal, um nome que é visto com simpatia entre aliados é o da ministra Kátia Abreu. Segundo a Folha, é uma opção que poderia sinalizar um apelo de paz na direção dos peemedebistas.

Oficialmente, o Palácio do Planalto divulgou nota negando com "veemência" que a presidente pretenda trocar Mercadante, mas a Folha diz ter ouvido relato de interlocutores de Dilma em que ela manifestou abertamente sua intenção de ceder às pressões, tanto de peemedebistas como de petistas, e mudar o comando da Casa Civil.

Sem apoio integral
Folha afirma ainda que, dentro do PMDB, uma ala do partido, ligada ao vice-presidente Michel Temer, acredita que um correligionário no comando da Casa Civil poderia reaproximar os peemedebistas do Palácio do Planalto.

Kátia Abreu, contudo, diz o jornal, não contaria com o apoio integral do partido.

Seu nome como candidata ao posto de Mercadante foi citado durante jantar de governadores do PMDB com Temer, os presidentes do Senado, Renan Calheiros (AL), e da Câmara, Eduardo Cunha (RJ), e os líderes da sigla no Congresso.

Os presentes ponderaram que, embora não seja um quadro tradicional da legenda, a peemedebista é próxima à presidente Dilma, que foi madrinha de seu casamento no início deste ano, e também de Temer.

Kátia seria como um "ombro amigo" para Dilma, que se fortaleceria com alguém de sua confiança por perto.

As resistências internas no próprio PMDB a seu nome e, principalmente, no PT, tornam, porém, seu caminho em direção à Casa Civil complicado. (Com informações do site do jornal Folha de S.Paulo)

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