Tribuna do Interior

Tocantins, Terça-feira, 23 de abril de 2024.
16/09/2015 - 10h27m

Marcelo Miranda se reúne com presidente Dilma para discutir situação econômica do país

Gisele França / Governo do Tocantins 
Divulgação
O encontro, que contou com a presença de outros 18 governadores e ministros de estado, foi para discutir a situação econômica do Brasil
O encontro, que contou com a presença de outros 18 governadores e ministros de estado, foi para discutir a situação econômica do Brasil

O governador do Tocantins, Marcelo Miranda, reuniu-se com a presidente da República, Dilma Rousseff, na noite de segunda-feira, 14, em Brasília. O encontro, que contou com a presença de outros 18 governadores e ministros de Estado, foi para discutir a situação econômica do Brasil. Em particular, o pacote de ajuste fiscal foi anunciado pelos ministros da Fazenda, Joaquim Levy, e do Planejamento, Nelson Barbosa. O pacote pretende cortar R$ 26 bilhões de gastos no governo federal.

Na opinião do governador Marcelo Miranda, diante das dificuldades enfrentadas não só pelo governo federal, mas também pelos estaduais, é preciso que todos trabalhem integrados. "Vamos [os governadores] nos reunir novamente, conversar com as bancadas no Congresso Nacional para estudar, avaliar alternativas para que os estados e os municípios também sejam agraciados. Saímos de lá convencidos da nossa necessidade de união. Temos que dar as mãos, estados, governo federal e demais poderes, para que o País possa visualizar um cenário mais promissor", destacou.

Congresso

O pacote de medidas deverá ser enviado ao Congresso Nacional ainda esta semana. Entre os ajustes fiscais está o retorno da Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira (CPMF), que busca arrecadar cerca de R$ 32 bilhões no orçamento de 2016 para financiar a previdência.

Apoio

Esta é a segunda vez que Dilma Rousseff recorre aos chefes de Estado em busca de soluções para superar a tempestade econômica. A primeira vez foi em julho. Na oportunidade, a presidenta pediu que os governadores atuassem em suas bancadas, de modo a evitar as chamadas pautas-bombas, que, na avaliação do governo federal, podem comprometer o ajuste fiscal.

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