Mourão cobra agilidade na comissão que estudará reorganização do Estado - Tribuna do Interior

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Tocantins, Quinta-feira, 18 de abril de 2024.
22/02/2017 - 10h43m

Mourão cobra agilidade na comissão que estudará reorganização do Estado

Ascom  
Foto: Ascom
Paulo Mourão, que quer que os líderes dos blocos indiquem os nomes para instalar a comissão
Paulo Mourão, que quer que os líderes dos blocos indiquem os nomes para instalar a comissão

O deputado Paulo Mourão (PT) está cobrando dos colegas agilidade para a implantação da comissão especial de estudo para promover a reorganização administrativa, econômica, social e política do Estado. A proposta foi apresentada por Mourão no final do ano passado, com apoio de vários parlamentares e aprovada pela Assembleia.

�Mourão defende que se não houver esse ordenamento o Estado "não vamos sair do buraco". Ele pediu aos líderes dos blocos que possam indicar os nomes para instalar a comissão. "� premente a necessidade se discutir melhor o Estado, procurar soluções às problemáticas graves que a sociedade deste Estado vive", frisou.

Segundo o deputado, é preciso apresentar projetos inovadores, buscar caminhos novos para ajudar o governo do Estado "a dar solução a estes problemas tão sérios que vive o Tocantins".�

Governos ineficientes e populistas
�O parlamentar voltou a criticar a mensagem do governo federal, que está sendo votada no Congresso Nacional, de tornar sem efeito por três anos regras da Lei de Responsabilidade Fiscal para beneficiar estados quebrados, como o Rio de Janeiro. "Temos que reconhecer que a Lei de Responsabilidade Fiscal, criada no governo FHC, é uma das leis mais importantes do arcabouço jurídico administrativo brasileiro, mas estão destruindo a LRF para atender os governos ineficientes e populistas", discursou.�

â?¨Paulo Mourão vê por trás dessa manobra interesses políticos e não republicanos que vão aprofundar a crise e levar o país ainda mais à bancarrota. "Estão tornando sem efeito as medidas da LRF para não punir governos  sem compromisso com a boa gestão", afirmou. "Esse grupo não está preocupado em regularizar a situação econômica e fiscal do Brasil e equilibrar suas contas; por que três anos suspendendo as penalidades da Lei De Responsabilidade Fiscal? Ã? porque ano que vem tem eleição, é o ano da enganação, o ano seguinte é o ano da malandragem eleitoral e no terceiro ano talvez tentem equilibrar as contas", previu.â?¨

�Déficit orçamentário�
Segundo Paulo Mourão, o Brasil fechou 2016 com R$ 155 bilhões de déficit orçamentário. "Como o país vai equilibrar as finanças se está dizendo aos estados que não precisam quitar suas dívidas com o governo federal por um período de três anos", questionou. "Este ano, o Rio de Janeiro teria que recolher aos cofres da União R$ 10 bilhões, já não vai precisar pagar", avaliou.�

â?¨O deputado afirmou que não é preciso ser matemático ou economista, para saber que vai explodir de novo o déficit público brasileiro. "O governo vai assumir a dívida dos estados, vão continuar os juros e vai continuar o aumento do desemprego, essa é realidade do Brasil e nós estamos extremamente preocupados", destacou. "Não estamos vendo entendimento político desamparado de ambição de poder, o resultado disso tudo será mais exclusão social e desemprego ", lamentou. (Com informações da Ascom)â?¨

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