Na curva do caixão, um capotamento, por pouco, não acaba numa tragédia familiar - Tribuna do Interior

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Tocantins, Quinta-feira, 28 de março de 2024.
05/01/2016 - 12h54m

Na curva do caixão, um capotamento, por pouco, não acaba numa tragédia familiar

Dinomar Miranda 
Do Blog Dinomar Miranda

Na rodovia GO-118, que liga o Distrito Federal a Campos Belos, no nordeste de Goiás, há uma curva perigosíssima, a cerca de 15 km da cidade Teresina de Goiás, chamada de "curva do caixão".

Recebeu esse nome depois que um veículo ambulância, que transportava um corpo dentro de um caixão, capotou na sua acentuada e perigosa curva.
Desde então, a curva virou sinônimo de morte, de luto, não pelo caixão e corpo que ficaram estirados na ribanceira, mas pelos diversos acidente fatais ocorridos na localidade.  
E neste domingo (3), por pouco, outro gravíssimo acidente não ocorreu. 
Uma família fazia o trajeto de Goiânia, em um veículo Corsa Sedan, com destino à cidade tocantinense de Arraias. 
Passava das 9h da noite, quando o carro, que conduzia a família de um policial civil de Arraias, perdeu o controle e caiu na ribanceira. 
O carro capotou várias vezes e só parou dezenas de metros da estrada. 
Dentro do carro viajava três adultos e duas crianças. Entre os ocupantes estavam a mulher e os dois filhos do policial civil de Arraias, que não estava em viagem.  
A família retornava de férias, passadas na capital de Goiás.   
"Graças a Deus todos saíram ilesos dessa tragédia. Tudo ocorreu porque horas antes havia ocorrido um acidente no mesmo local e tudo indica que foi deixado uma pedra na pista. Quando o marido da minha cunhada viu, não deu tempo, bateu na pedra, perdeu o controle do veículo e caiu na ribanceira", contou. 
Ele também afirma que quando soube do acidente, saiu da cidade de Arraias totalmente atordoado com a situação e ainda conseguiu chegar no local e ajudar a socorrer a sua família.
Foram muito minutos de muita angústia e incertezas ao volante, naquela noite de domingo, entre Arraias e Teresina de Goiás.  
"Estive no local minutos após o acidente. � notável que foi Deus que os livrou. Minha esposa se feriu um pouco, mas foi por conta cinto de segurança. Além do mais, a porta do lado dela se abriu nos movimentos bruscos, contudo foi coisa de leve e sem fratura.
O policial tocantinense também conta que da cidade de Monte Alegre de Goiás até o local do acidente, ele se deparou com vestígios de pelo menos três acidentes, ocorridos somente naquele dia de domingo. 

"Lá em Teresina, foi algum irresponsável que deixou a pedra na pista. Quando o motorista começou a descer a ladeira, teve que baixar os faróis e nesse momento se deparou com a pedra e por pouco eu não estive sem meus filhos e minha esposa", desabafou contra a irresponsabilidade que quase tira a vida de sua família.  





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