Para entrar no PDT, Kátia terá que votar contra reformas, condiciona Lupi - Tribuna do Interior

Tribuna do Interior

Tocantins, Sábado, 20 de abril de 2024.
08/05/2017 - 18h00m

Para entrar no PDT, Kátia terá que votar contra reformas, condiciona Lupi

REVISTA Ã?POCA 
Divulgação
  • Senadora Kátia Abreu tem conversado com lideranças do PDT e PSB

O presidente do PDT, Carlos Lupi, condicionou o ingresso da senadora Kátia Abreu (PMDB) na legenda, com quem tem conversado. Segundo informações da revista Ã?poca, para entrar no partido, a parlamentar terá que votar contra as propostas das reformas Trabalhista e da Previdência encaminhadas pelo governo federal. "Estou cansado de filiar e depois expulsar", disse o parlamentar ao jornal Expresso.

No mês passado, ainda de acordo com jornal, o PDT expulsou o deputado Carlos Eduardo Cadoca (PE), que votou com o governo na reforma trabalhista. "Isso é desgastante. O partido fecha questão e vem o sujeito e quer fazer diferente", reclamou. "Podem me chamar de exterminador de deputado", completou.

Kátia Abreu, conforme a Ã?poca, também manteve conversas com o PSB, de Carlos Siqueira, que, no Tocantins, está sob comando de um adversário dela, o prefeito de Palmas, Carlos Amastha, como a senadora, também pré-candidato a governador.

A revista disse que Kátia está certa de que tem de deixar o PMDB. Desde o impeachment, a senadora tem sido vista com reservas pelos caciques do partido, lembrou �poca, em virtude de sua proximidade com a ex-presidente Dilma Rousseff (PT). Os políticos mais próximos de Kátia Abreu, hoje, são os rebeldes Renan Calheiros (PMDB-AL) e Roberto Requião (PMDB-PR).

�s lideranças do PDT e do PSB, Kátia Abreu pediu um tempo para, antes de oficializar a filiação, ter perspectivas sobre os desdobramentos das delações da Odebrecht. Segundo a revista, a senadora teme que atrapalhe sua candidatura ao governo do Tocantins. Na lista de Fachin, a senadora era conhecida como "Machado", e teria recebido R$ 500 mil em duas prestações nas eleições de 2014.

Reformas
A senadora criticou a aprovação na Câmara Federal de uma lei que flexibiliza as terceirizações e engrossou o coro dos parlamentares contrários à reforma da Previdência. Ela já chegou a afirmar à BBC Brasil que a proposta de Temer deverá punir, sobretudo, os mais pobres. "Essa é a revolta maior, porque as pessoas sentem que não estão mexendo com os ricos. E é verdade, não estão mesmo".

© 2015 - Tribuna do Interior - Todos os direitos reservados.
Expediente