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Tocantins, Quinta-feira, 18 de abril de 2024.
06/03/2017 - 13h14m

"Paternidade" da Ponte de Porto Nacional gera discussão nas redes sociais

Do Portal CT 
Divulgação
  • Ex-vereador Neto Aires: "Quem viabilizou foi o governo do Estado, que teve o apoio maciço da bancada federal"

O secretário municipal Ricardo Ayres (PSB) foi às redes sociais comemorar a aprovação da operação de crédito externo no Banco UniCredit para a construção da Ponte de Porto Nacional. Ao comentar a notícia, o pessebista destaca ter sido relator da matéria que autorizou a contratação de � 36 milhões com a instituição italiana na Assembleia, entretanto foi questionado por internauta sobre o viabilizador da obra.

Foto: Facebook
Ex-vereador Neto Aires: "Quem viabilizou foi o governo do Estado, que teve o apoio maciço da bancada federal"

Os deputados autorizaram o Estado a contrair o empréstimo em abril do ano passado. Entretanto, os valores só poderiam ser efetivamente contratados após aprovação do governo federal, por ter ficado como fiador. O sinal verde da União foi anunciado somente no dia 1º deste mês. Em vídeo, o agora secretário de Palmas destaca a participação do Parlamento no processo, mas o ex-vereador de Porto Nacional e filho do senador Vicentinho Alves (PR), Neto Aires, elenca como protagonista a bancada federal e o Palácio Araguaia.

"Ser relator de uma comissão é diferente de ser o viabilizador. Vossa excelência simplesmente cumpriu o procedimento regimental. Na realidade, quem viabilizou foi o governo do Estado, que teve o apoio maciço da bancada federal em Brasília; em especial o empenho incondicional do senador Vicentinho Alves", comentou Neto Aires.

Ricardo Ayres rebateu o internauta indicando não haver emenda de bancada ou do senador Vicentinho Alves (PR) para a execução da obra. Neto Aires ainda assim saiu em defesa do congressista. "Peço ao nobre que não tente desvirtuar. Em momento algum falei que era emenda. Até mesmo como sabe, o valor disponível de emenda para cada parlamentar é bem inferior ao valor da obra. Estamos tratando de articulação e viabilidade para o acontecimento de tal fato", defendeu.

O pessebista argumentou que a aprovação da União trata-se de uma "obrigação" por ter "quebrado" os Estados e municípios. Ricardo Ayres ainda disse não ser "dono da vitória", mas alega que se não fosse a Assembleia Legislativa, não teria empréstimo. "O dono desta vitória é a população, que vai pagar com seu suor porque não tem um centavo do governo federal", conclui.

O internauta concordou que a autorização do empréstimo é uma obrigação do União, mas voltou a defender a atuação dos congressistas ao encerrar a discussão. "Como o senhor acaba de afirmar que é uma obrigação do governo federal, volto a frisar que foi articulada na esfera federal, e não uma viabilização como prega. Mas saiba o amigo que fico feliz em ver resultados chegando e saber que nosso desejo em ver o desenvolvimento de Porto Nacional e região é mútuo", conclui.

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