O PMDB do Tocantins realiza seu congresso estadual nesta sexta-feira, 17, em Fortaleza do Tabocão. O evento será realizado na fazenda do presidente regional do partido, Derval de Paiva (BR 153, KM 362 - ao lado do posto Tabocão), das 9 à s 12 horas, com a presença, como palestrantes, do senador Pedro Simon (RS), do ex-governador do Rio Grande do Sul Germano Rigotto, e do presidente nacional do PMDB Nacional, senador Romero Jucá (RR).O congresso terá como tema "PMDB â?? Na Travessia da Ponte para o Futuro", tÃtulo do documento lançado pelo partido em outubro de 2015, com sugestões para o paÃs superar a crise econômica. De acordo com o presidente regional do partido, Derval de Paiva, o congresso será "um grande acontecimento de debates de ideias". "No momento em que o partido está maduro e experiente, o momento é importante e inadiável para o debate em busca de sábias decisões com reflexão, autocrÃtica e determinação", afirmou.
A intenção é reunir peemedebistas de todo o Estado, como prefeitos, ex-prefeitos, vice-prefeitos, vereadores, presidentes de diretórios do partido, delegados e lideranças regionais do PMDB, deputados federais e estaduais do Partido.
Fortaleza do Tabocão foi escolhida, conforme a legenda, por ser uma região central e de fácil deslocamento de lideranças de municÃpios do interior Tocantins.
Sem questões internas
Para quem espera polêmica, o partido tem avisado que vai se decepcionar. As questões internas, segundo a legenda, não estarão na pauta. Entre elas, o pedido do diretório metropolitano feito em 2016 para que a executiva regional tomasse "medidas enérgicas" contra a senadora Kátia Abreu, pelas crÃticas constantes dela aos governos peemedebistas de Marcelo Miranda e Michel Temer.
Em entrevista ao blog em meados de fevereiro, o presidente da sigla, Derval de Paiva, endossou as crÃticas do diretório metropolitano e não procurou usar da diplomacia, sua marca registrada: "As portas estão abertas para quem quiser sair, e nosso desejo é que a senadora não fique mais no nosso meio", disparou.
Processo parado
Apesar disso, em BrasÃlia a informação é de que o processo de expulsão contra a senadora está parado a pedido do Palácio do Planalto. Conforme o blog apurou, o PMDB está preocupado com a situação do Senado a partir de 2019. Atualmente a legenda tem 20 membros na Casa, mas a expectativa é de que esse número caia para oito com as eleições do ano que vem.
Essa estimativa dá ainda mais valor ao passe de Kátia. Segundo fontes peemedebistas, o próprio presidente Romero Jucá estaria articulando a permanência da parlamentar na legenda e o sepultamento do processo aberto a partir de pedido do ex-ministro Geddel Vieira Lima, quando presidente do diretório regional da Bahia, mas que hoje está desmoralizado, envolto em denúncias na Operação Lava Jato.