Tribuna do Interior

Tocantins, Sexta-feira, 26 de abril de 2024.
15/10/2017 - 20h48m

Rio Palmas está agonizando e clama por socorro urgente

Da Redação JTI Noticias 
Divulgação

O Rio Palmas, no Sudeste do Tocantins, uns dos principais afluentes da bacia amazônica e responsável por abastecer milhares de famílias com suas águas doces e cristalinas, clamam por socorro, e urgente na recomposição de suas matas ciliares.

No trecho que corta os municípios de Combinado e Lavandeira o assoreamento é o que mais preocupa principalmente em grande parte do município combinadense, que a maioria de seus produtores são formados por pequenos chacareiros e na anciã por pastagens desmataram até o barranco do rio, gerando grandes erosões.

A situação é preocupante, tendo em vista que com a redução drástica dos períodos chuvosos nos ultimo anos, o desmatamento desenfreado dos produtores da região para formar pastagens para alimentar seus rebanhos só agravou ainda mais a situação do esvaziamento do deste importante rio para o Tocantins.

Vale ressaltar que o município de Combinado tem uma das terras com o alqueire mais caros do Brasil, graças a terras férteis e a água abundante do Rio Palmas, mas se esse rio vir a secar, por falta de bom senso e desprezos com os recursos hídricos por parte as sociedades, principalmente os produtores as desvalorização é fatal.

Vale ressaltar que esse ano terminar o prazo para que os produtores rurais do Tocantins façam o Cadastro Ambiental Rural (CAR). já em janeiro do próximo ano começa a contar o prazo para que os produtores que não respeitaram os limites de reserva legal e as Áreas de Proteção Ambiental (APPs) para realizar o Programa de Recuperação Ambiental (PRA), sobre pena de severas punições com multas e processos por crime ambientais civil e penal.

Umas das recomendações aos pequenos proprietários de terras ribeirinhas, é que faças recomposição das matas ciliares dos rios com arvores típicas da região, associadas a árvores frutíferas como mangabas, açaí, cupuaçu, cacal, mangas, pequi dentre outras, para venda no mercado e gerando renda para compensar a redução de suas pastagens, mas devolvendo o que é da natureza, "sugere o secretário de meio ambiente de Lavandeira Jornalista Rodrigues di Sousa".

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