RODRIGUES DI SOUSA Comenta: Administração de Lavandeira estimula evasão fiscal e estagnação da economia por não comprar do comercio local. - Tribuna do Interior

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Tocantins, Sexta-feira, 29 de março de 2024.
09/02/2016 - 13h17m

RODRIGUES DI SOUSA Comenta: Administração de Lavandeira estimula evasão fiscal e estagnação da economia por não comprar do comercio local.

Rodrigues di sousa 
Rodrigues di Sousa

A situação econômica do município de Lavandeira há três anos está na pior, é que o prefeito Durval Francisco de Castro (PSDB) desde que assumiu a prefeitura adotou a pratica de comprar tudo que a estrutura municipal precisa para o custeio da maquina publica fora do município, desde o lápis até os produtos de consumo mais caros.

Apesar do programa Agenda Cidadã, uma parceria do Serviço Brasileiro de Apoio as Micros e Pequenas Empresas (Sebrae) e o Tribunal de Contas do Estado do Tocantins (TCE-TO), que estimula as compras de produtos e serviços dentro do município, o prefeito Durval Francisco ignorou o programa e preferiu adotar a política de compras em outros municípios, gerando evasão fiscal e estimulando o desemprego, uma vez que deixa de arrecadar os impostos que o dinheiro publico poderia gerar a favor do município, além da manutenção dos empregos que o comercio local poderia manter ou ampliar.

Outro Programa que estimula gestores públicos e comunidade a comprar na cidade é o Compre do Pequeno Negócio, uma campanha do Sebrae, que já recebeu adesão de centenas de municípios e do próprio governo do Estado, que já determinou sua equipe de secretários, que estimule e priorize a aquisição de produtos e serviços dos pequeno negócios, principalmente dos Micro empreendedores Individuais e das Micros e Pequenas Empresas instaladas no Estado.

Vale lembrar que o prefeito Durval ao assumir o mandato no inicio de 2013, a cidade de Lavandeira contava com um supermercado, um verdurão, quatro açougues, uma loja de materiais para construções, duas farmácias, dentre outros estabelecimentos, enquanto menos de três anos depois um verdurão que gerava três empregos fechou as portas e a principal loja de materiais de construções se viu obrigada a demitir os três funcionários que tinha, ao passo em que três açougues fecharam as portas e o único supermercado da cidade reduziu seu quadro de funcionários pela metade de sua capacidade anterior. Já as farmácias uma fechou e a outra mantém apenas o proprietário em seus quadros de funcionários.

Este ano o que se vê é comerciantes de bares se queixarem de que o gestor municipal está negando a emissão de alvará de funcionamento por questões políticas, uma pratica de abuso de autoridade, renuncia de receita e estimulo a informalidade, já que os comerciantes dependem de seus butecos para se manterem uma vez que a cidade não oferece outro tipo de trabalho ao não ser o serviço publico ou as limitadas vagas de mão de obra nas poucas fazendas da região, o que não absolve toda a mão de obra disponível na cidade.

A evasão fiscal praticada e estimulada pela atual gestão de Lavandeira pressionou os comerciantes a fechar ou encolher seus estabelecimentos e impôs o fechamento de dezenas de postos de trabalhos por falta de estimulo por parte da administração municipal. Além de ter deixado de arrecadar mais de 300 (trezentos) mil reais aos cofres do município durante a atual gestão municipal.

Se considerar que, se a prefeitura comprasse seus materiais de consumo no município, o que é o principal objetivo do Programa Agenda Cidadã, o município teria arrecadado cerca de R$ 300 mil em impostos para a prefeitura, se considerar o ISSQN, o ICMS, IRPJ entre outros tributos, além da melhoria da renda local da população com a circulação do dinheiro por mais tempo na comunidade.

São milhões de reais que parte para fora do Município e do Estado, que deixa de gerar arrecadação de impostos e geração de empregos, e até mesmo dinheiro que deveria está circulando na cidade de mão em mão e gerando renda para a população. Já com a aquisição de produtos em outras cidades a economia estagna e a evasão fiscal deixa a cidade parada, por falta de dinheiro injetado na economia local, o que deixa claro a falta de conhecimento do gestor publico.

A prefeitura representada pelo prefeito Durval Francisco não compra um parafuso, ou um litro de óleo, ou uma única barra de sabão, ou um comprimido de cibalena, ou um único quilo de carne, ou um único pacote de bolacha para merenda escolar na cidade. Isso é uma vergonha e falta de visão.

Tal situação gera descrença na comunidade e até comentários de cidadãos que segundo os bastidores uma das palavras mais ouvidas é "visite Lavandeira antes que acabe", pois determinadas horas do dia não se ver uma pessoa nas ruas da cidade, isso é descrença, falta de estimulo e baixa estima, aliado a falta de bom senso por parte do gestor municipal.

E fica aí o velho ditado, "salve Lavandeira antes que acabe". � pois é, é isso mesmo...
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