Tribuna do Interior

Tocantins, Sábado, 20 de abril de 2024.
02/10/2015 - 08h51m

Rodrigues di Sousa Comenta: Prefeito Durval estimula evasão fiscal ao gastar o dinheiro publico fora do município

Rodrigues di Sousa 
Divulgação
Ao gastar o dinheiro publico fora do município, o gestor deixar de arrecadar impostos e postos de trabalho deixam de existir
Ao gastar o dinheiro publico fora do município, o gestor deixar de arrecadar impostos e postos de trabalho deixam de existir

Por Rodrigues di Sousa

A situação econômica do município de Lavandeira há muito tempo está na pior, é que o prefeito Durval Francisco de Castro (PSDB) desde que assumiu a prefeitura adotou a pratica de comprar tudo que a estrutura municipal precisa para o custeio da maquina publica, desde o lápis até os produtos de consumo mais caros.

Apesar do programa Agenda Cidadã, uma parceria do Serviço Brasileiro de Apoio as Micros e Pequenas Empresas (Sebrae) e o Tribunal de Contas do Estado do Tocantins (TCE-TO), que estimula as compras de produtos e serviços dentro do município, o prefeito Durval Castro preferiu adotar a política de compras em outros municípios, gerando evasão fiscal, uma vez que o município deixa de arrecadar os impostos que o dinheiro publico poderia gerar a favor do município, além da manutenção dos empregos que o comercio local poderia manter.

Outro Programa que estimula gestores públicos e comunidade a comprar na cidade é o Compre do Pequeno Negócio, uma campanha do Sebrae, que já recebeu adesão de dezenas de municípios e do próprio governo do Estado, que já determinou sua equipe de secretariado que estimule e priorie a aquisição de produtos e serviços dos pequeno negócios, principalmente dos Micro empreendedores Individuais, das Micros e Pequenas Empresas instaladas no Estado.

Vale lembrar que o prefeito Durval ao assumir o mandato no inicio de 2013, a cidade de Lavandeira contava com um supermercado, um verdurão, quatro açougues, uma loja de materiais para construções, dentre outros estabelecimentos, enquanto menos de três anos depois um verdurão e a principal loja de materiais de construções e três açougues fecharam as portas e o único supermercado reduziu seu quadro de funcionários pela metade de sua capacidade anterior. São dezenas de postos de trabalho fechados por falta de estimulo por parte da administração municipal.

Se considerar que, se a prefeitura comprasse seus materiais de consumo no município, o que é o principal objetivo do Programa Agenda Cidadã, o município deixa de arrecadar cerca de R$ 300 mil em impostos para o município, se considerar o ISSQN, o ICMS, IRPJ entre outros, além da melhoria da renda local da população com a circulação do dinheiro por mais tempo na comunidade.

São milhões de reais que parte para fora do Município e do Estado, que deixa de gerar arrecadação de impostos e gerar empregos, e até mesmo dinheiro que deveria está circulando na cidade de mão em mão e com a evasão fiscal a cidade fica parada, por falta de dinheiro injetado na economia local, o que deixa claro a falta de visão do gestor publico.

Na minha opinião o gestor teria é que conceder incentivos para abertura de novas empresas, como um posto de gasolina por exemplo, que além de gerar empregos iria contribuir para o fortalecimento econômico da cidade e os impostos dos combustível adquiridos tanto pelo abastecimento dos veículos da prefeitura, como também dos veículos particulares e maquinas agrícolas e veículos dos fazendeiros da região.

A prefeitura representada pelo prefeito Durval não compra um parafuso, ou um litro de óleo, ou uma única barra de sabão, ou um comprimido de cibalena, ou um único quilo de carne, ou um único pacote de bolacha para merenda escolar na cidade. Isso é uma vergonha e falta de visão.

Tal situação gera descrença na comunidade e até comentários de cidadãos que segundo os bastidores uma das palavras mais ouvidas é "visite Lavandeira antes que acabe", pois determinadas horas do dia não se ver uma pessoa nas ruas da cidade, isso é descrença, falta de estimulo, ou falta de visão do gestor municipal.

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