Tribuna do Interior

Tocantins, Sábado, 20 de abril de 2024.
02/10/2015 - 19h44m

Sintec-TO rejeita proposta da Fenaban e bancos fecham as portas a partir de terça-feira

Com informações do portal Globo.com 
Divulgação
Greve começa nesta terça-feira logo após o feriadão
Greve começa nesta terça-feira logo após o feriadão

O Sindicato dos Trabalhadores em Empresa de Crédito do Tocantins (Sintec-TO) realizou assembleia no final da tarde dessa quinta-feira, e a categoria rejeitou a proposta de 5,5% de reajuste e abono salarial de R$ 2,5 mil não incorporado à remuneração, apresentada pela Federação Nacional dos Bancos (Fenaban). A greve terá início na terça-feira, 6.

De acordo com o presidente do Sintec-TO, Crispim Batista Filho, contraproposta não cobre a inflação de 9,88% do período. 

Segundo Crispim, no Estado existem três bancos públicos - Banco do Brasil, Banco da Amazônia e Caixa Econômica Federal - e cinco privados - Bradesco, HSBC, Santander, Itaú e Unibanco. São 150 dependências bancárias no Tocantins, com um total de 2,5 mil funcionários.

Pauta dos bancários
Os bancários querem reajuste salarial de 16%, com piso de R$ 3.299,66, e Participação nos Lucros e Resultado (PLR) de três salários mais R$ 7.246,82. A categoria também reivindica vales alimentação, refeição, 13ª cesta e auxílio-creche/babá de R$ 788 cada. A categoria também pede pagamento para graduação e pós, além de melhorias nas condições de trabalho e segurança.

Os bancários fizeram uma greve entre 30 de setembro e 06 de outubro em 2014. Os trabalhadores pediam em reivindicação inicial reajuste salarial de 12,5%, além de piso salarial de R$ 2.979,25, PLR de três salários mais parcela adicional de R$ 6.247 e 14º salário. A categoria também pedia aumento nos valores de benefícios como vale-refeição, auxílio-creche, gratificação de caixa, entre outros. A greve foi encerrada após proposta da Fenaban de reajuste de 8,5% nos salários e demais verbas salariais, de 9% nos pisos e 12,2% no vale-refeição.

Em 2013, os trabalhadores do setor promoveram uma greve de 23 dias, que foi encerrada após os bancos oferecerem reajuste de 8%, com ganho real de 1,82%. A duração da greve na época fez a Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) pedir um acordo para o fim da paralisação, temendo perdas de até 30% nas vendas do varejo do início de outubro. (Com informações do portal Globo.com)

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