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Tocantins, Sexta-feira, 19 de abril de 2024.
12/10/2015 - 10h53m

Sintras acusa governo de não pagar acordos feitos com a categoria e avisa que vai reagir

Do Portal CT 
Divulgação
Segundo o Sintras, esse acordo foi aceito pela categoria em Assembleia no início do ano
Segundo o Sintras, esse acordo foi aceito pela categoria em Assembleia no início do ano

O Sindicato dos Trabalhadores em Saúde no Estado do Tocantins (Sintras) afirmou em nota que, "mais uma vez", o Palácio Araguaia descumpriu acordo feito com a categoria. De acordo com a entidade, o governo creditou, no sábado, 10, na conta dos servidores o salário sem os valores dos direitos acordados e que já estariam atrasados. Segundo o Sintras, esse acordo foi aceito pela categoria em Assembleia no início do ano, como o adicional noturno garantido na lei nº 2670, de 19 de dezembro de 2012. O sindicato chega falar na nota em "indignação dos servidores públicos da saúde".

Conforme o sindicato, "é inadmissível" que o governo "não priorize quem cuida da saúde, trabalha tanto de dia quanto de noite, e ainda muitas vezes em condições precárias de trabalho".

Além disso, defende o Sintras, os servidores "não são culpados da má administração, seja deste ou de governos anteriores", pois "cada um não deixou e continua cumprindo sua função com responsabilidade e assiduidade".

O Sintras também ressalto que os servidores deram crédito ao governo aceitando as condições viáveis de pagamento dos valores apresentada pelo próprio governo no início do ano.

Também interromperam a paralisação de 36 horas, realizada nos dias 30 e 31 de março, apostando que receberia os direitos acordados.

"Governador Marcelo Miranda! Cadê o respeito? Cadê a consideração por quem trabalha contribuindo para o crescimento deste Estado?. Essa preocupação não pode estar somente no servidor, mas, também em quem administra a máquina pública", questiona a nota do Sintras.

O sindicato conclui afirmando que a diretoria do Sintras "não admite esse tipo de calote" e estará convocando a base nos próximos dias para discutir e definir ação direta para exigir do governo o pagamento dos seus direitos estabelecidos em lei, "o acordo foi definido e assinado em 17 de abril deste ano, e reafirmado com novo documento em 24 de julho último".

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