Tribuna do Interior

Tocantins, Quinta-feira, 25 de abril de 2024.
12/07/2017 - 15h07m

Vistoria aponta problemas em cadeias da região sudeste do Estado

Daianne Fernandes | Ascom/MPE  
Ascom/MPE

Inspeções realizadas em unidades prisionais na região sudeste do Estado apontaram problemas graves como superlotação, deficiência estruturais nos prédios e péssimas condições de higiene nas celas, e de condições de trabalho aos servidores, dentre outros.

Na última semana, membros do Conselho Penitenciário do Estado visitaram as unidades prisionais de  Natividade e Dianópolis. Segundo o relatório assinado pelo Promotor de Justiça, Alzemiro Wilson Peres Freitas e a presidente do Conselho, Ana Cibele Ferreira Chaves, além das péssimas condições estruturais dos prédios, eles detectaram que faltam materiais básicos que deveriam ser disponibilizados pelo Estado como kits de higiene, colchões e kits de limpeza. Também apontaram falta de medicamentos e o tempo curto de visita dos familiares.

O Promotor ainda aponta que há número insuficiente de funcionários e ações de ressocialização.

As visitas geraram dois oficios encaminhados à Secretária da Cidadania e Justiça e ao Grupo de Monitoramento e Fiscalização Carcerária (GMF) do Tribunal de Justiça do Estado. Nos documentos são elencados as deficiências detectadas nas unidades prisionais e solicitado que sejam tomadas medidas urgentes para a solução dos problemas.

O Promotor de Justiça também destacou o trabalho realizado pelo Promotor de Justiça Local, Luiz Francisco De Oliveira e pelo magistrado Manuel de Faria Reis Neto nas resoluções dos obstáculos do dia a dia.

Unidade Prisional de Natividade

*Possui hoje 33 presos divididos em 3 celas com péssimas condições de iluminação e higiene.

*Há superlotação e possuis detentos com problemas mentais em cela comum.

*Prédio danificado e com a parte externa com acesso à rua, sem nenhuma segurança, etc.

Unidade Prisional de Dianópolis

*Superlotação - possui 70 presos, mas tem capacidade para apenas 40;

*Preso com problemas psicológicos juntos com presos comuns;

*Sem produtos de limpeza, kits de higiene ou colchão cedidos pelo Estado;

*Condições de trabalho dos servidores é precária, sem acesso a internet ou ar-condicionado nas salas.

etc

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